Quarta onda do café anuncia mercado estruturado e consumidores mais experientes nas cafeterias.
Ainda em fase de consolidação, o termo se destina ao processo evolutivo, que vai da colheita do grão ao consumidor final.
Os consumidores ganharam mais protagonismo: com as informações cada vez mais dissipadas, amantes da bebida passaram a ter acesso ao conhecimento de como preparar uma bebida com qualidade.
Mas não adianta falar de uma quarta onda, sem mencionar o que persiste do movimento anterior, que ganhou espaço nos anos 2000, abrindo caminhos para a cena atual.
Na terceira, tivemos a disseminação de vários métodos de preparo. Os baristas ganharam força e as pessoas começaram a ir para as cafeterias apreciar, de fato, o café”.
Passamos pela fase de volume no consumo e agora estamos na fase de formação da cultura de consumo.
O café deve ser cada vez mais personalizado e acessível. Mais democrático e exclusivo ao mesmo tempo.
O maior legado da Terceira Onda foi a elevação de uma qualidade do café: a escolha cuidadosa dos grãos, a torra e os métodos de preparo que visam ressaltar as características únicas da bebida.
Nesta quarta onda, isso tudo chega ao ápice, mas agora com o gosto do amante da bebida como foco principal.
O interessante é que uma onda não anula a outra, apenas divide a atenção dos amantes de café.
Fato é que nem todo mundo esta surfando a mesma onda (e é mais que natural).