Algumas perguntas que sempre me fazem são: Como você entrou neste mundo do Cafés Especiais? Eu não gosto, mas como começar a gostar de café? Por onde começar para me especializar?
Sempre achei difícil achar essas reposta, ou explicar o caminho que me levou a me encantar por este mundo dos cafés especiais. Mas uma das coisas mais importantes é: Eu já consumia muito café. Mas isso também nem sempre foi assim.
Então começando do começo…
Podem não acreditar, mas eu não gostava de café. Durante a minha infância e adolescência sempre tomei muito chá. Acabava tomando café somente quando tinha visita em casa ou eu ia na casa dos outros, mesmo sendo uma bebida que até então não curtia muito, pelo fato de ser amargo, gosto de queimado e tal, sempre adicionava leite e muito açúcar.
Foi na época de começar estudar para vestibular, além de conciliar com trabalho, baladas…que me “obriguei” a passar a consumir mais a bebida, porém apenas como fonte de cafeína, para me manter acordado ou até mesmo para ajudar a curar ressaca de balada.
Passado essa primeira fase de aceitação, mas sem muita empolgação, fui começar a me interessar mais pelo tema quando tive a oportunidade de morar fora do Brasil, em Boston para ser mais específico. Em qualquer lugar que ia em busca da tal fonte de energia, sempre via opções de diferentes lugares, como Colômbia, Etiópia, Guatemala e entre elas estava o nosso querido Brasil. Sem entender muito das diferenças, de uma coisa eu tinha certeza, era diferente do que eu estava acostumado a consumir, sem entrar na análise entre “Bom e Ruim”.
Foi a assim que tive a primeira lição: Café não é tudo igual!
Mesmo que na época eu nem soubesse a diferença de categorias de café, passei a gostar mais de consumir assim como passei a admirar e frequentar mais os ambientes de cafeterias, por oferecer um conforto para uma pausa do dia.
Um fato curioso é que conforme ia consumindo mais café fora de casa, fui deixando de fazer em casa, pois não entendia por que o meu de casa continuava sendo ruim e amargo. Só depois fui entender que o problema não era como eu preparava, mas sim o café que eu comprava no mercado.
O próximo passo dessa caminhada, foi entender melhor sobre a bebida que eu consumia, e não mais o simples fato de consumir. Bem mas isso eu não foi da noite pro dia.
Então é assunto para um outro post.
COMO NASCEU O PROJETO CAFEINAÇÃO?