San Francisco é conhecida como uma cidade que valoriza a cultura dos cafés especiais. Mas a CafeX, uma cafeteria que não conta com funcionários humanos se tornou referência em qualidade.
Imagine um robô que faz o seu café. A ideia parece boa, prática e eficiente – e realmente é – mas, levanta uma questão: existem diversos empregos que poderão ser substituídos pelas máquinas. E isso não é exagero.
Como conta o Financial Times, de acordo com a McKinsey, 5% das ocupações atuais poderiam ser substituídas por tecnologias já existentes e presentes em nossas vidas. Porém, 45% delas poderiam ser trocadas por robôs, através do uso do que o que o FT chama de “tecnologias já demonstradas” – ou seja, já idealizadas e aplicadas, mas que ainda não são habituais. E é aí que o cabelo dos colaboradores dos dias de hoje fica em pé.
Um exemplo claro disso, como demonstra o jornal inglês, é o CafeX, uma rede de cafeterias de San Francisco, que já substituiu os baristas por uma máquina. Um fato curioso da história toda é que, por lá, a cultura cafés especiais é algo muito valorizado.
Mesmo no berço da “terceira onda do café”, o chamado “robocup” fez jus ao a sua função, merecendo a plaquinha de funcionário do mês.
Nesta conta de 3 (empresa, consumidor e barista), dois lados saem ganhando, e como sempre, o lado mais fraco sai perdendo.
A empresa elimina uma grande problema que é treinar e manter funcionários qualificados, sem contar na folha salarial, administrar problemas como faltas, desmotivação entre outros problemas humanos. O consumidor sai ganhando nessa experiência, afinal, a ausência da mão de obra humana torna o preço menor. O elo mais fraco da situação é o barista, que vai ter que aprender uma nova profissão: talvez manutenção de baristas robôs.
Confira o video em que o founder Henry Hu fala sobre o projeto:
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