james bond  e o café

Lined Circle

Apesar da grande tradição britânica ser o chá, as obras de Ian Fleming deixaram claro que o agente secreto mais famoso do mundo detesta tal bebida.

No livro “Goldfinger”, Bond diz: “Eu não bebo chá. Eu odeio.  É lama. Além disso, é um dos principais motivos da queda do Império Britânico.”

Por outro lado, Bond aprecia muitas xícaras de café tanto nas obras cinematográficas quanto literárias. Em “Moscou Contra 007”, podemos vê-lo (interpretado na ocasião por Sean Connery) pedir seu café da manhã no hotel, com destaque no final para a bebida: “Coffee. Very Black.”

Anos depois, já interpretado por Roger Moore, temos um pequeno vislumbre de Bond em sua residência no filme “Com 007 Viva e Deixe Morrer”.

Ao ser acordado por M, seu chefe, para tratar de uma missão, vemos Bond atuando como barista, moendo grãos e preparando um cappuccino utilizando uma máquina La Pavoni Europiccola.

No livro Viva e Deixe Morrer, Bond destaca o café Blue Mountain da Jamaica, considerando-o “o mais delicioso do mundo”. 

A relação de Bond e o café Blue Mountain nasceu quando Fleming se mudou para a Jamaica e comprou uma propriedade ao norte da ilha (a casa que batizou de Goldeneye). Foi nela que o autor escreveu todos os livros do 007.