O Japão tem algumas das lojas de Starbucks mais inovadoras do mundo. A mais recente foi inaugurada em Tóquio, em um famoso prédio conhecido como Circles Ginza, no bairro de Ginza. Ela é equipada com cabines individuais próprias para quem quer permanecer isolado mesmo em um espaço público.
Cobrar dos clientes a reserva de cabines de trabalho. Essa é a grande aposta da gigante americana Starbucks em Tóquio, no Japão. A empresa está investindo num conceito chamado de Smart Lounge, cafeterias com espaços de coworking localizadas em pontos de grande fluxo de pessoas. O objetivo é chegar a 30 unidades até o fim do ano. Atualmente, duas estão em funcionamento na cidade.
A primeira cafeteria do tipo foi inaugurada no início de 2020 na estação ferroviária de Takanawa. A outra fica no centro da cidade, no bairro de Ginza.
Elas contam com espaços de trabalho individual e coletivo. As cabines para uma pessoa são configuradas para a realização de chamadas de vídeo. Os espaços maiores têm mesas para reuniões presenciais, grandes balcões com divisórias e projetores. Os clientes contam, ainda, com tomadas para carregar equipamentos e wi-fi gratuito.
É preciso fazer um agendamento prévio por meio de um aplicativo. O uso das cabines individuais, desenvolvidas por meio de uma parceira com o escritório Think Lab, é pago – o custo é de 300 ienes por 15 minutos (algo em torno de R$ 16). “Temos uma boa base de clientes”, afirma a gerente de Comunicação Internacional da Starbucks, Kate Tancary. A lucratividade, no entanto, permanece um mistério.
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